Sobre a consulta

Tratamentos

Meu trabalho com controle da dor

Existe um caminho possível para recuperar a qualidade de vida e diminuir a dor — e, em alguns casos, superá-la por completo

Viver com dor crônica ou persistente é uma experiência profundamente desgastante — física, emocional e socialmente. Eu sei que, muitas vezes, a dor é imprevisível, intensa e acompanhada de sentimentos como ansiedade, frustração, raiva, desânimo ou até um senso de desesperança. Também entendo que a dor não afeta apenas o corpo: ela pode abalar relacionamentos, limitar atividades, prejudicar a vida profissional e até fazer com que você se sinta sozinho(a) dentro da própria trajetória.

Muitos dos meus pacientes chegam até mim depois de anos procurando respostas, passando por inúmeros exames e procedimentos, ouvindo que “está tudo normal”, enquanto sua dor continua real e limitante. É comum que surjam desconfiança e frustração com o sistema de saúde. Mas quero que você saiba: existe um caminho possível para recuperar a qualidade de vida e diminuir a dor — e, em alguns casos, superá-la por completo. Esse processo exige dedicação e consistência, mas é absolutamente possível.

 

Minha visão sobre a dor: mais do que um processo biomédico

Durante muito tempo, acreditou-se que a dor era apenas consequência de danos físicos. Hoje sabemos, com evidência científica robusta, que a dor crônica é um fenômeno muito mais complexo.
Para tratá-la adequadamente, precisamos enxergá-la sob uma perspectiva biopsicossocial, que integra:

  • o biológico (o corpo),
  • o psicológico (pensamentos, emoções e comportamentos)
  • e o social (relações, ambiente, histórico de vida).

Essas três dimensões conversam entre si o tempo todo, influenciando diretamente como o cérebro percebe e modula a dor.

 

Componente biológico: o corpo fala, e eu respeito essa linguagem

Fatores como genética, lesões, disfunções anatômicas, inflamação, alterações hormonais, qualidade do sono e condições imunológicas fazem parte do quadro.
Tratamentos medicamentosos ou cirúrgicos podem ser úteis — especialmente para dores agudas —, mas, para dores persistentes, costumam ser apenas uma parte da solução.
Eu considero e valorizo a biologia, mas não me limito a ela.

 

Componente psicológico: pensamentos, emoções e comportamentos influenciam a dor

O que pensamos e sentimos sobre a dor pode amplificá-la ou suavizá-la.
Crenças como “nunca vou melhorar”, experiências traumáticas, ansiedade e estresse constante atuam diretamente no sistema de dor, aumentando a sensibilidade do cérebro e do corpo.
Da mesma forma, estratégias de enfrentamento e regulação emocional ajudam a reduzir crises, intensidade e frequência dos episódios de dor.

Isso não significa que sua dor “é psicológica”. Toda dor é real.
Significa apenas que cuidar da mente é também cuidar do corpo.

 

Componente social: ninguém deveria enfrentar dor sozinho

Nosso ambiente, nossos relacionamentos e nosso histórico de vida também moldam a forma como o corpo processa a dor.
Traumas infantis, isolamento social, falta de apoio e estressores crônicos podem deixar o sistema nervoso mais vulnerável e hiper-reativo.
Por outro lado, bons vínculos, suporte emocional e ambientes seguros têm efeito protetor sobre o cérebro e o corpo.

Meu objetivo com você

Ao longo da nossa jornada, meu foco é:

Com o tratamento adequado, conhecimento e constância, existe caminho, existe progresso e, sim — existe alívio.

Restaurar sua qualidade de vida

Meu compromisso é caminhar ao seu lado, com empatia, técnica e clareza, ajudando você a construir uma vida mais leve, funcional e significativa.

1

Ajudar você a recuperar o controle do seu corpo e do seu cérebro

2

Reduzir a intensidade e a frequência da dor — e, em alguns casos, eliminá-la.

3

Regular suas emoções e acalmar o sistema nervoso.

4

Diminuir o impacto da dor no seu dia a dia.

5

Identificar e controlar gatilhos, prevenindo crises.

Minha abordagem

integração, personalização e ciência

Eu trabalho com uma abordagem terapêutica integrativa, baseada em evidências e totalmente personalizada.

Educação em dor (Pain Education)

Terapia de Reprocessamento da Dor (PRT)

Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT)

Abordagens de processamento de luto e traumas não fatais

Estratégias de autocuidado, sono, movimento e estilo de vida

Especialista em dor

Minha principal área de atuação.

Se você sente dor lombar, cervical, rigidez, queimação ou dor que irradia para as pernas, eu posso ajudar com terapias e intervenções específicas.